Qual o sentido do poema Navio Negreiro?

Qual o significado do poema Navio Negreiro?

O Navio Negreiro é uma poesia de Castro Alves que integra um grande poema épico chamado Os Escravos. Escrita em 1870 na cidade de São Paulo, a poesia relata a situação sofrida pelos africanos vítimas do trafico de escravos nas viagens de navio da África para o Brasil.

Qual é a estrutura formal do poema Navio Negreiro?

O poema é dividido em seis partes. Na primeira parte é descrita a atmosfera tranquila. Na segunda, são descritos os marinheiros de distintas nacionalidades, que são nobres e corajosos. Na terceira, é apresentada a denúncia ao tráfico negreiro.

Por que foges assim barco ligeiro?

Por que foges assim, barco ligeiro? Por que foges do pávido poeta? Que semelha no mar — doudo cometa! Albatroz!

Como Castro Alves descreve o mar?

Na primeira parte, Castro Alves descreve o ambiente tranquilo do mar. São poemas que cantam a beleza do ventos, do céu, do mar. O poeta descreve essa parte como uma cena de amor, observando com simpatia a travessia. Como turba de infantes inquieta.

Como trabalhar com o poema Navio Negreiro?

Para tanto, o professor poderá propor aos alunos as seguintes atividades:

  1. Leitura silenciosa. …
  2. Audição do poema. …
  3. Projeção de vídeo. …
  4. Leitura dramatizada do poema. …
  5. Interpretação e debate das idéias centrais do poemaNavio Negreiro”. …
  6. Análise da relação entre texto e contexto histórico.

7 de out. de 2009

Por que e para que o autor invoca Andrada e Colombo?

b) O poeta invoca dois heróis do “Novo Mundo” – Andrada e Colombo –, pedindo-lhes que, diante da realidade infame e vergonhosa que mancha o conti- nente, desfaçam seus cometimentos históricos: Andrada, “patriarca da Independência”, deve arran- car nossa bandeira (símbolo da Independência) dos ares e Colombo, aquele que …

Quantos versos e estrofes tem o poema Navio Negreiro?

O Navio Negreiro é um poema composto de seis partes de organização estrófica variada – quadras em decassílabos, décimas em redondilhas, estrofes de seis versos em decassílabos e hexassílabos, mais uma vez décimas em redondilha e estâncias em oitava rima.

Quantas estrofes tem o poema Navio Negreiro?

34
O navio negreiro é composto de seis partes, com um total de 34 estrofes e alterna métricas variadas para obter o efeito rítmico mais adequado a cada situação retratada no poema.

O que os escravos comiam no navio negreiro?

Entre fezes e temperaturas de até 55 ºC, comia-se apenas milho e bebia-se só meio litro de água por dia. O navio negreiro – ou “tumbeiro” – foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de africanos para serem escravizados na América.

São características da poesia de Castro Alves exceto?

São características da poesia de Castro Alves, exceto: … b) O poeta aliava elementos do Simbolismo, tais quais o pessimismo, a morte, a poesia metafísica; a elementos do Parnasianismo, como a forma lapidar, o gosto pelo soneto, o verbalismo requintado e a força das imagens.

Como são as condições de acomodação dessas pessoas no navio?

Os africanos escravizados eram mantidos nus, separados por sexo e os homens permaneciam acorrentados a fim de evitar revoltas. Já as mulheres, sofriam violência sexual por parte da tripulação. Por vezes era permitido que pequenos grupos subissem ao convés para um banho de sol.

O que é um sonho dantesco?

Que lembra as cenas horríveis descritas por Dante no “Inferno” da sua Divina Comédia: “Era um sonho dantesco. ….

Por que Castro Alves escreveu o poema Navio Negreiro?

Nessa obra, Castro Alves relata as condições dos navios negreiros, os quais traziam escravos africanos para o Brasil. Sentimento de liberdade, nacionalismo ufanista, denúncia social e busca de uma identidade nacional, são algumas das principais caraterísticas da poesia abolicionista de Castro Alves.

Quantas estrofes tem navio negreiro?

Quatro estrofes, de 10 versos cada, compõem a segunda parte de “O navio negreiro”, momento do poema em que o eu lírico detém-se na tripulação de marinheiros que trabalha no navio, oriunda de diversas localidades da Europa. Que importa do nauta o berço, Donde é filho, qual seu lar? Que lhe ensina o velho mar!